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Conto #57 - A estrela (H. G. Wells, Inglaterra, 1897)

Conto apocalíptico escrito há mais de 120 anos em uma linguagem quase científica, mas que tem uma reviravolta final trazendo um discurso que todo final pode ser, de uma maneira ou outra, um recomeço.
(Onde ler: O País dos Cegos e outras histórias, H. G. Wells, Editora Alfaguara, 2014)

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Conto #7 - Assombrações de Agosto (Gabriel García Márquez, Colômbia, 1980)

A narrativa sútil de Marquez parece subverter o estranhamento do fantástico, mas será mesmo? Ou será apenas mais uma ferramenta? Enfim, num conto de pouquíssimas páginas, o autor desconstrói o fantástico numa trama simples, que lembra um relato de viagem, e na própria descrição do antigo castelo (supostamente mal assombrado), cuja a arquitetura antiga foi toda modificada. Mas lá no fundo, num quarto escuro, nada foi mexido. (Onde ler:  Doze Contos Peregrinos , Gabriel García Márquez, Editora Record, 2008)

Conto #4 - A ilha ao meio-dia (Julio Cortázar, Argentina, 1966)

Aqui, a força motriz do estranhamento de Cortázar não subutiliza o rompimento da ordem natural, ou seja, não há criaturas mágicas, desordem fantasiosa ou mundos imaginários. O realismo fantástico está na obsessão aparentemente sem motivo do personagem por uma pequena ilha grega cuja forma lembra uma tartaruga. Mas o desfecho, embora ainda mantenha a verosimilhança, sugere que talvez nossas vidas não sejam simplesmente regidas pelo "acaso". A sensação após a leitura do conto é de uma obra cuja narrativa é completa, sem arestas, sem irregularidades, (Onde ler:  Todos os fogos o fogo . Julio Cortázar, Editora Cavalo de Ferro, 2015).   

Conto #29 - A força humana (Rubem Fonseca, Brasil, 1965)

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