Assim como o Ensaio sobre a cegueira de Saramago, o conto de Wells explora o velho ditado que diz em terra de cegos quem tem um olho é rei. Imagine um "oásis" de incrível beleza escondido entre as montanhas dos Andes. Neste local vive um povo onde todos são cegos. É lógico que o texto se desdobra em uma infinidade de matéforas: a primeira é a inabilidade de ver a beleza das coisas. Logo, um explorador perdido acaba encontrando o local e rapidamente vê uma oportunidade de tornar-se rei daquele povo, afinal ele tem uma vantagem: pode enxergar. E existe ainda um certo twist em relação ao suposto vilão.
(Onde ler: O País Dos Cegos e Outras Histórias, H.G. Wells, Editora Alfaguara, 2013)
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