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Mostrando postagens de março, 2018

Conts #65 - Estão apenas ensaiando (Bernardo de Carvalho, Brasil, 1993)

Pra variar, um conto nacional triste. Há uma subcamada metalinguistíca no texto, onde em um ensaio teatral se discute se a emoção do ator é ou não verdadeira. (Onde ler: Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século , Bernardo de Carvalho e outros, Editora Objetiva, 2000)

Conto #64 - A noiva da casa azul (Murilo Rubião, Brasil, 1947)

Um dos contos mais legais de Rubião principalmente pela atmosfera onírica no melhor estilo Além da Imaginação . Ah, e sempre me agradam os finais abertos que te obrigam a pensar após de terminar de ler o texto e de uma maneira ou outra, escrever o seu final.  (Onde ler: Murilo Rubião - Obra completa , Murilo Rubião, Editora Companhia das Letras, 2010)

Conto #63 - O país dos cegos (H.G. Wells, Inglaterra, 1904)

Assim como o Ensaio sobre a cegueira de Saramago, o conto de Wells explora o velho ditado que diz em terra de cegos quem tem um olho é rei. Imagine um "oásis" de incrível beleza escondido entre as montanhas dos Andes. Neste local vive um povo onde todos são cegos. É lógico que o texto se desdobra em uma infinidade de matéforas: a primeira é a inabilidade de ver a beleza das coisas. Logo, um explorador perdido acaba encontrando o local e rapidamente vê uma oportunidade de tornar-se rei daquele povo, afinal ele tem uma vantagem: pode enxergar. E existe ainda um certo twist em relação ao suposto vilão. (Onde ler: O País Dos Cegos e Outras Histórias , H.G. Wells, Editora  Alfaguara , 2013)

Conto #62 - Chova ou faça sol (Kazuo Ishiguro, Inglaterra, 2009)

Uma leitura fluída e agradável, talvez agradável demais. A trama é melancólica e faz lembrar aquelas novelas da Globo quais nada acontece e toca bossa nova o tempo todo, só que aqui, toca Chet Baker. Sabe, não é ruim, mas também não é bom. (Onde ler: Noturnos - Histórias de música e anoitecer , Kazuo Ishiguro, Editora Companhia das Letras, 2009)

Conto #61 - Pedrinho (Dalton Trevisan, Brasil, 1959)

Não me agrada esta tendência ou quase obrigação de alguns contos brasileiros serem barra pesada ou pessimistas/fatalistas ao extremo. No caso deste conto, Pedrinho, o garoto que dá nome ao conto, adoece e vem a óbito. Muito bem escrito, mas depressivo demais. (Onde ler: Novelas Nada Exemplares , Dalton Trevisan, Editora Record, 1994)

Conto #60 - Revelações (Luis Fernando Veríssimo, Brasil, 2013)

Um conto/crônica cujo bom gosto é um pouco questionável e que traz certa dose de preconceito em nome do humor. (Onde ler: Diálogos Possíveis , Luis Fernando Veríssimo, Editora Objetiva, 2012)

Conto #59 - Paula (Luis Fernando Veríssimo, Brasil, 2013)

E se você descobrisse que sua esposa é uma espiã com a missão de se infiltrar em sua vida? (Onde ler: Diálogos Possíveis , Luis Fernando Veríssimo, Editora Objetiva, 2012)

Conto #58 - O enganado (Luis Fernando Veríssimo, Brasil, 2013)

O plot seria algo assim: há algo muito errado se nada há de errado. Um homem não se conforma com a ausência de problemas em sua vida. (Onde ler: Diálogos Possíveis , Luis Fernando Veríssimo, Editora Objetiva, 2012)

Conto #57 - A estrela (H. G. Wells, Inglaterra, 1897)

Conto apocalíptico escrito há mais de 120 anos em uma linguagem quase científica, mas que tem uma reviravolta final trazendo um discurso que todo final pode ser, de uma maneira ou outra, um recomeço. (Onde ler: O País dos Cegos e outras histórias , H. G. Wells, Editora Alfaguara, 2014)