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Mostrando postagens de maio, 2018

Conto #68 - Malvern Hills (Kazuo Ishiguro, Inglaterra, 2009)

Quando você chega no terceiro conto da antologia "Noturno" certamente já se acostumou com o estilo superfícial e simples do autor. E partindo do príncipio que esta característica não vai lhe incomodar mais, é até possível aproveitar a fluidez com que os contos longos podem ser lidos. Mas existe uma certa contradição quando comparamos a inspiração assumida dos textos, o jazz; e o estilo do autor. Enquanto o ritmo musical é conhecido por sua complexidade e imprevisibilidade, o texto é raso na forma e no conteúdo.    (Onde ler: Noturnos - Histórias de música e anoitecer , Kazuo Ishiguro, Editora Companhia das Letras, 2009)

Conto #67 - OK, você venceu (Ana Maria Machado, Brasil, 2012)

Há uma ousadia e inovação (para mim pelo menos) no discurso quase imperativo - sinceramente não sei o nome desta artimanha. É como um diálogo no qual a trama é narrada de um modo que "você" é o protagonista. Ainda que digam que são indissociáveis, aqui a forma se sobressai sobre o conteúdo.  (Onde ler: Contos , Ana Maria Machado, Objetivo, 2012)