Pular para o conteúdo principal

Conto #16 - A Pata do Macaco (W. W. Jacobs, Inglaterra, 1902)

No conto, um amuleto (uma mão de um macaco) concede três desejos ao seu dono. Mas cuidado com o que você deseja, pois a contrapartida pode ser bem cara. Embora este conto escrito por William Wymark Jacobs (autor pouco conhecido por aqui e cuja obra é mais dedicada ao humor do que ao fantástico) tenha sido escrito no início do século passado, o enredo trabalha muito mais o lado psicológico do que terror visível, antecipando uma característica literária um pouco mais recente.  
(Onde ler: Antologia da literatura fantástica, Vários autores, Editora Cosac Naify, 2013)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Conto #7 - Assombrações de Agosto (Gabriel García Márquez, Colômbia, 1980)

A narrativa sútil de Marquez parece subverter o estranhamento do fantástico, mas será mesmo? Ou será apenas mais uma ferramenta? Enfim, num conto de pouquíssimas páginas, o autor desconstrói o fantástico numa trama simples, que lembra um relato de viagem, e na própria descrição do antigo castelo (supostamente mal assombrado), cuja a arquitetura antiga foi toda modificada. Mas lá no fundo, num quarto escuro, nada foi mexido. (Onde ler:  Doze Contos Peregrinos , Gabriel García Márquez, Editora Record, 2008)

Conto #29 - A força humana (Rubem Fonseca, Brasil, 1965)

Mais uma vez o autor trabalha o homem em busca de seu lugar no mundo contemporâneo tendo como cenário a cidade grande. A força humana do conto não é somente metafórica, é a força física, a beleza do corpo...  (Onde ler: A coleira do cão , Rubem Fonseca, Editora Nova Fronteira, 2014)

Conto #64 - A noiva da casa azul (Murilo Rubião, Brasil, 1947)

Um dos contos mais legais de Rubião principalmente pela atmosfera onírica no melhor estilo Além da Imaginação . Ah, e sempre me agradam os finais abertos que te obrigam a pensar após de terminar de ler o texto e de uma maneira ou outra, escrever o seu final.  (Onde ler: Murilo Rubião - Obra completa , Murilo Rubião, Editora Companhia das Letras, 2010)