O texto curto de Dalton Trevisan narra de maneira crua o episódio em que um desconhecido agoniza em meio a uma multidão de curiosos. Embora pessimista e trágico em uma primeira leitura, pode-se encontrar algum sinal de esperança representado na figura da criança que, por ato de piedade, acende uma vela para o cadáver. Numa livre e resumida interpretação: um discurso contra a desumanização do homem moderno.
(Onde ler: Vinte Contos Menores, Dalton Trevisan, Editora Record, 1979)
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