Me remeteu ao conto A Causa Secreta, do Machado. Nunca havia lido nada da autora e a surpresa foi agradável. O estilo da escrita é fluída e o conteúdo do conto é pesado, mas tratado com naturalidade. Me agradou também, por movivos pessoais extraliterários, a ironia final.
(Onde ler: Escrevendo no escuro, Patrícia Melo, Editora Rocco, 2011)
A narrativa sútil de Marquez parece subverter o estranhamento do fantástico, mas será mesmo? Ou será apenas mais uma ferramenta? Enfim, num conto de pouquíssimas páginas, o autor desconstrói o fantástico numa trama simples, que lembra um relato de viagem, e na própria descrição do antigo castelo (supostamente mal assombrado), cuja a arquitetura antiga foi toda modificada. Mas lá no fundo, num quarto escuro, nada foi mexido. (Onde ler: Doze Contos Peregrinos , Gabriel García Márquez, Editora Record, 2008)
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