Quando você chega no terceiro conto da antologia "Noturno" certamente já se acostumou com o estilo superfícial e simples do autor. E partindo do príncipio que esta característica não vai lhe incomodar mais, é até possível aproveitar a fluidez com que os contos longos podem ser lidos. Mas existe uma certa contradição quando comparamos a inspiração assumida dos textos, o jazz; e o estilo do autor. Enquanto o ritmo musical é conhecido por sua complexidade e imprevisibilidade, o texto é raso na forma e no conteúdo. (Onde ler: Noturnos - Histórias de música e anoitecer , Kazuo Ishiguro, Editora Companhia das Letras, 2009)
O conto nosso de cada dia.